top of page

Arstesãs & Curadora

NENA INFO.png

Nena Carvalho, recifense de alma e trajetória, atua há décadas na área da cultura, construindo pontes entre arte, território e memória. Curadora de olhar atento e coração aberto, encontrou no artesanato de mestres e mestras de Pernambuco um espaço de afeto, propósito e conexão com a natureza. Com delicadeza e coragem, celebra mulheres e raízes na exposição Terras Raras – Sagrado Feminino, onde o sagrado se faz presença viva e inspiradora.

CARINA INFO.png

Carina Lacerda, artesã do Vale do São Francisco, transforma em arte os pedaços de madeira que homem e natureza descartam. Em suas mãos, galhos e tocos ganham nova vida e se tornam esculturas que celebram a Mãe Natureza e a força feminina. Atuando há anos no fazer artesanal, Carina criou a “Carranca de Peitos”, símbolo da mulher sertaneja e de sua resistência frente ao machismo, afirmando o território como fonte de poder e poesia.

LENYNHA INFO.png

Lenynha Tibúrcio, de Tracunhaém, carrega no barro as memórias e afetos de uma vida moldada pela cerâmica. Filha de mestres artesãos, cresceu entre quintais e fornos, transformando a herança familiar em arte. Desde jovem, expressa na argila sua espiritualidade e ternura, criando peças que nascem, muitas vezes, de sonhos. Cada escultura é um gesto de amor e resistência, um elo entre tradição, território e o poder criador das mulheres de Tracunhaém.

NEGUINHA INFO.png

Mestra Neguinha, nascida em Belo Jardim, no Agreste pernambucano, transforma o barro em poesia e memória. Desde menina, aprendeu com a mãe e a avó a força do fazer manual, cultivando a sabedoria das mulheres ligadas à terra. Guardiã de técnicas tradicionais do artesanato indígena, molda e decora à mão com argila Tauá, criando tamanduás, santos e cabeças que expressam o sagrado feminino. Em cada obra, celebra seu território, sua ancestralidade e o poder criador das mulheres do Agreste.

NICINHA INFO.png

Mestra Nicinha Otília, do Alto do Moura, em Caruaru, é artesã, poetisa e guardiã de um saber que une palavra e barro. Chama a argila de “ouro negro” — matéria viva onde escreve suas poesias e memórias. Inspirada pelo Mestre Galdino, criou as “galdinagens”, homenageando seu legado. Mulher forte e sensível, Nicinha transforma sentimentos em esculturas e versos, afirmando a voz feminina no artesanato popular. Em suas mãos, o barro fala, revelando arte, vida e transformação.

SIMONE INFO.png

Simone Souza, artesã de Buíque e filha do povo indígena Kapinawá, transforma a madeira em poesia e resistência. No Vale do Catimbau, entre paredões e ventos sagrados, encontra inspiração para criar esculturas que revelam o feminino, a natureza e o sagrado. Em suas mãos, umburana e jaqueira ganham nova vida, tornando-se símbolos de força e beleza. Com sensibilidade ancestral, Simone ensina, compartilha e transforma, unindo arte, território e espiritualidade.

bottom of page